De uma coisa eu tenho certeza: ler é muito bom. E este hábito torna-se melhor ainda quando nos envolvemos numa leitura ótima. Um belo exemplo é ler algo do Rick Riordan, autor não só de Percy Jackson, mas de Os Heróis do Olimpo, As Crônicas de Kane e o seu mais recente Magnus Chase, leituras que nos fazem viajar e conhecer as histórias da antiga Grécia e seus deuses, o velho Egito e seus mitos, tudo isso com adolescentes como personagens centrais, o que torna a leitura mais envolvente e prazerosa.
Porém e infelizmente, nem todo autor consegue agradar seus leitores com sua histórias. Mesmo com uma capa linda e uma sinopse criativa, seus livros não atingiram as expectativas e decepcionaram bastante. Por isso, apresento para vocês os 5 livros que julguei pela capa, por me encantar com as belas capas, e quebrei a cara.
#5- WILL & WILL: UM NOME, UM DESTINO- JOHN GREEN E DAVID
LEVITHAN
O livro conta a história entre dois garotos chamados Will Grayson. Um apresenta dificuldades em se relacionar com as pessoas e tem poucos amigos. Já o outro é gay e mantém um relacionamento na internet, porém tem medo de assumir sua opção sexual. Em uma noite, os dois Will se encontram, e a partir daí as vidas dos dois começam a mudar completamente.
Em meio de uma trama
entre amigos e as grandes dúvidas da adolescência, o autores conseguem
transmitir uma bela mensagem: consolidar as amizades. Porém, o tema deveria ter sido mais explorado, no
qual nos deu parecer que houve um medo de aprofundar a trama por se tratar do homossexualismo.
[SPOILER]
A maior decepção foi o Will escrito pelo John Green. No início, o autor deixar passar que o personagem é gay, mas não é. Além disso, o mesmo não teve tanta importância
na trama, como o Will escrito pelo David Levithan, no qual juntamente com o Tiny, salvaram esse livro mal construído, mas não o tornaram inesquecível.
Uma última coisa: O livro deveria se chamar Will e Tiny: Um
nome, um destino.
#4- O LADO BOM DA VIDA- MATTEW QUICK
Após sair de uma instituição psiquiátrica, Pat Peoples tentar reconstruir sua vida e montar o quebra-cabeça para saber o real motivo dele ter sido internado e por quê sua ex-mulher não quer falar com ele. Determinado, Pat, agora viciado em exercícios, quer reconquistar sua mulher e reorganizar as coisa, pois acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
O fato do autor revelar o que ocorreu entre o Pat e sua
ex-mulher apenas nos capítulos finais foi bastante inteligente. No entanto, a
trama em si foi muito “escorrida”. O Mattew deixou passar que estava enrolando,
principalmente nos capítulos de jogos de beisebol, que não deixaram a leitura
do livro fluir.
O ponto positivo foi
a construção do relacionamento entre Pat e Tiffany, que deixaram a leitura mais
leve e divertida. No mais, o autor só estendeu, para revelar algo previsível e
não muito surpreendente.
#3- CIDADES DE PAPEL- JOHN GREEN
John Green é o autor queridinho da nova geração. No entanto,
não vejo as suas obras como “sensacionais”, como muitos dizem. E isso se deu
por Cidades de Papel, que seria uma ótima história, se o autor deixasse
explícito a sua mensagem.
No início, é legal
vivenciar as aventuras (poucas) entre a Margo e o Quentin, no entanto, após
desaparecimento dela, a trama não fluiu e não me impulsionou para terminá-la.
Além disso, a obsessão do Quentin pela Margo chegou a me irritar, pois o
personagem a tratava como uma deusa. E foi por esse fato, que o John Green
explicou aquele final sem-graça, no qual foi necessária uma segunda leitura
para que eu pudesse compreender.
#2- COLIN FISCHER- MILLER & STENTZ
Criei altas expectativas para Colin Fcscher, e a minha
decepção foi ao mesmo nível. A trama de Miller & Stentz poderia ser, como
constava nos comentários da contracapa, um mistério à lá Sherlock Homes. Pois
bem, poderia, porque não foi.
A trama é tão
fraquinha, que nem chega a ser uma leitura memorável ou especial. O leitor
tenta, junto com o Colin, resolver o mistério da arma disparada na escola,
porém, ao decorrer do livro, torna-se
muito repetitivo e cansativo. Há os capítulos que retratam o bullying e a
família, mas nada mais. E o desfecho, não é um dos melhores.
#1- CINQUENTA TONS DE CINZA- EL JAMES
Na escolha deste livro para o primeiro lugar não tive dúvida! A história foi uma das mais decepcionantes que li na minha vida, onde me deixei levar pelo sucesso
do filme.
Serei direto: A
leitura é cansativa, principalmente quando os personagens insistem em falar do
contrato de submissão da Anastacia, sem falar naquelas conversas tediosas ever
entre ela e o Grey. Além disso, o tema
“masoquismo” foi mal apresentado e o desfecho da trama, inesperado, porém mal
escrito.
Se você procura por uma leitura para maiores, por conter sexo e linguagens sexuais, Cinquenta Tons cumpre esse papel. No entanto, não espere mais do que isso.
P.S.: Tenho tanta ânsia desse livro, que apenas o fotografei uma vez e nem o tenho mais.
Nem sempre acertamos nas escolhas, não é mesmo? Por isso, jamais ignore um ditado popular. A capa pode ser bonita, mas não significa que o conteúdo é bom.
Nem sempre acertamos nas escolhas, não é mesmo? Por isso, jamais ignore um ditado popular. A capa pode ser bonita, mas não significa que o conteúdo é bom.
E aí, qual livro foi sua maior decepção?
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