Domingo é dia de fazer o que amamos, como ler e escrever. Em vista disso, hoje é dia da resenha aqui no blog e com o livro que gerou polêmicas entre leitores e nos cinemas.Sim, Cinquenta Tons de Cinza, da autora EL James, publicado no Brasil pela Intrínseca.
Anastasia Steele é uma jovem mulher, virgem e prestes a concluir sua universidade. Em uma certa manhã, ela se prepara para entrevistar o bilionário e atraente, Christian Grey, que transformará sua vida. Os dois viverão uma intensa vida amorosa, cheia de mistérios envolvendo o Grey e o que um sadomasoquista pode fazer, além da dor.
O livro traz um tema bastante interessante, o do masoquismo, que consiste em obter prazer no ato sexual através da dor. Apesar do Christian apresentar as regras e os objetos utilizados nesse tipo de prazer, a autora não explorou o tema de forma clara. Além disso, questões não foram esclarecidas, como o porquê do Grey ser um sadomasoquista e quem foi a Sr Robisons, a dominadora de Christian no passado.
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| Cenas do filme Cinquenta Tons de Cina, adaptação do livro da autora EL James. |
O grande ponto forte do livro são os detalhes da visão da Ana em relação à Christian, que enriquecem a leitura. No entanto, a autora enrolou na parte de Anastasia e a assinatura do contrato, que daria à Grey a dominação sobre a mesma. Isso fez com que a leitura não fluísse, tornando-a cansativa.
O primeiro livro da trilogia Cinquenta Tons deixou à desejar, onde não foram esclarecidas algumas questões, embora a autora esclareça nos próximos livros. Apesar dos detalhes, a leitura não flui o bastante. Sendo assim, não pretendo continuar a trilogia, pois a leitura tornou-se muito cansativa e EL James poderia ter explorado mais o masoquismo.
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| Cena do filme Cinquenta Tons de Cinza. Anastasia e Christian Grey.
NOTA: 2|5
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