18 de fevereiro de 2016

#JulgueiPelaCapa: 5 livros mais decepcionantes



De uma coisa eu tenho certeza: ler é muito bom. E este hábito torna-se melhor ainda quando nos envolvemos numa leitura ótima. Um belo exemplo é ler algo do Rick Riordan, autor não só de Percy Jackson, mas de Os Heróis do Olimpo, As Crônicas de Kane e o seu mais recente Magnus Chase,  leituras que nos fazem viajar e conhecer as histórias da antiga Grécia  e seus deuses, o velho Egito e seus mitos, tudo isso com adolescentes como personagens centrais, o que torna a leitura mais envolvente e prazerosa.

Porém e infelizmente, nem todo autor consegue agradar seus leitores com sua histórias. Mesmo com uma capa linda e uma sinopse criativa, seus livros não atingiram as expectativas e decepcionaram bastante. Por isso, apresento para vocês os 5 livros que julguei pela capa, por me encantar com as belas capas, e quebrei a cara.


#5- WILL & WILL: UM NOME, UM DESTINO- JOHN GREEN E DAVID LEVITHAN
  

O livro conta a história entre dois garotos chamados Will Grayson. Um apresenta dificuldades em se relacionar com as pessoas e tem poucos amigos. Já o outro é gay e mantém um relacionamento na internet, porém tem medo de assumir sua opção sexual. Em uma noite, os dois Will se encontram, e a partir daí as vidas dos dois começam a mudar completamente.

 Em meio de uma trama entre amigos e as grandes dúvidas da adolescência, o autores conseguem transmitir uma bela mensagem: consolidar as amizades. Porém,  o tema deveria ter sido mais explorado, no qual nos deu parecer que houve um medo de aprofundar a trama por se tratar do homossexualismo. 
[SPOILER] A maior decepção foi o Will escrito pelo John Green. No início, o autor deixar passar que o personagem é gay, mas não é. Além disso, o mesmo não teve tanta importância na trama, como o Will escrito pelo David Levithan, no qual juntamente com o Tiny, salvaram esse livro mal construído, mas não o tornaram inesquecível. 

Uma última coisa: O livro deveria se chamar Will e Tiny: Um nome, um destino.
  
#4- O LADO BOM DA VIDA- MATTEW QUICK

Após sair de uma instituição psiquiátrica, Pat Peoples tentar reconstruir sua vida e montar o quebra-cabeça para saber o real motivo dele ter sido internado e  por quê sua ex-mulher não quer falar com ele. Determinado, Pat, agora viciado em exercícios, quer reconquistar sua mulher e reorganizar as coisa, pois acredita em finais felizes e no lado bom da vida.

 O fato do autor revelar o que ocorreu entre o Pat e sua ex-mulher apenas nos capítulos finais foi bastante inteligente. No entanto, a trama em si foi muito “escorrida”. O Mattew deixou passar que estava enrolando, principalmente nos capítulos de jogos de beisebol, que não deixaram a leitura do livro fluir.
 O ponto positivo foi a construção do relacionamento entre Pat e Tiffany, que deixaram a leitura mais leve e divertida. No mais, o autor só estendeu, para revelar algo previsível e não muito surpreendente.

#3- CIDADES DE PAPEL- JOHN GREEN

John Green é o autor queridinho da nova geração. No entanto, não vejo as suas obras como “sensacionais”, como muitos dizem. E isso se deu por Cidades de Papel, que seria uma ótima história, se o autor deixasse explícito a sua mensagem.
  
No início, é legal vivenciar as aventuras (poucas) entre a Margo e o Quentin, no entanto, após desaparecimento dela, a trama não fluiu e não me impulsionou para terminá-la. Além disso, a obsessão do Quentin pela Margo chegou a me irritar, pois o personagem a tratava como uma deusa. E foi por esse fato, que o John Green explicou aquele final sem-graça, no qual foi necessária uma segunda leitura para que eu pudesse compreender.

#2- COLIN FISCHER- MILLER & STENTZ

Criei altas expectativas para Colin Fcscher, e a minha decepção foi ao mesmo nível. A trama de Miller & Stentz poderia ser, como constava nos comentários da contracapa, um mistério à lá Sherlock Homes. Pois bem, poderia, porque não foi.
  
A trama é tão fraquinha, que nem chega a ser uma leitura memorável ou especial. O leitor tenta, junto com o Colin, resolver o mistério da arma disparada na escola, porém,  ao decorrer do livro, torna-se muito repetitivo e cansativo. Há os capítulos que retratam o bullying e a família, mas nada mais. E o desfecho, não é um dos melhores.



#1- CINQUENTA TONS DE CINZA- EL JAMES

Na escolha deste livro para o primeiro lugar não tive dúvida! A história foi uma das mais decepcionantes que li  na minha vida, onde me deixei levar pelo sucesso do filme.

 Serei direto: A leitura é cansativa, principalmente quando os personagens insistem em falar do contrato de submissão da Anastacia, sem falar naquelas conversas tediosas ever entre ela e o Grey.  Além disso, o tema “masoquismo” foi mal apresentado e o desfecho da trama, inesperado, porém mal escrito. 

Se você procura por uma leitura para maiores, por conter sexo e linguagens sexuais, Cinquenta Tons cumpre esse papel. No entanto, não espere mais do que isso.

P.S.: Tenho tanta ânsia desse livro, que apenas o fotografei uma vez e nem o tenho mais.

Nem sempre acertamos nas escolhas, não é mesmo? Por isso, jamais ignore um ditado popular. A capa pode ser bonita, mas não significa que o conteúdo é bom.

E aí, qual livro foi sua maior decepção?

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